Implantado em um terreno de, aproximadamente, 69.580 mil m², o complexo industrial que abrigará a Gráfica Gonçalves, em Cajamar (SP), compreende um projeto de galpão de produção e armazenagem com área de 31.100 m², bloco administrativo constituído de um subsolo e dois pavimentos em um espaço de 7.150 m², além de portaria e edifícios de utilidades que somam 802 m². No galpão da gráfica de embalagens, a estrutura escolhida foi a pré-moldada de concreto, com uma modulação racional, cobertura com estrutura metálica e telhas pré-pintadas, além de fechamentos laterais com painéis isotérmicos, bem como blocos de concreto aparentes e sistema de venezianas, que permitem favorecer a iluminação e proporcionar renovação de ar. O bloco administrativo contará com estrutura de concreto convencional e fechamentos com blocos de concreto revestidos com fulget. “As soluções adotadas visam um projeto que possa ser executado com rapidez, de forma economicamente viável, a fim de atender todas as necessidades do cliente, sem abrir mão da elegância do conjunto arquitetônico”, explica Osvaldo Dantas, arquiteto da Marcel Monacelli Arquitetura.
No bloco administrativo, optou-se por uma arquitetura com linhas retas, simples e racionais, que pudesse refletir a marca da empresa. No entanto, “para suavizar o conjunto fabril e trazer leveza à obra, a área de acesso apresentará cobertura em formato de onda, quebrando a aspereza do concreto”, afirma Osvaldo. Para reforçar a segurança, a portaria receberá vidros especiais com blindagem nível III, com película refletiva na cor prata.
A implantação do complexo industrial contará com uma distribuição inteligente, que terá como principal objetivo a interligação entre os blocos de produção e administrativo, bem como as áreas de utilidade e portaria. No galpão, irá se concentrar a produção, o estoque de material bruto e acabado, o almoxarifado e os depósitos. O térreo abrigará o setor administrativo, que será ocupado por recepção, circulação vertical, museu, auditório, áreas de suportes e administrativas, hall de funcionários, ambulatório e vestiários para funcionários. O pavimento superior acolherá recepção, circulação vertical, setores administrativos, cozinha industrial, restaurante e áreas de apoio.
Vale ressaltar que todo o projeto do complexo foi norteado pela preocupação com a acessibilidade. “Foram previstas rampas de acesso com inclinações indicadas pela legislação e normas vigentes, além de elevadores e sanitários adequados para portadores de necessidades especiais”, afirma o arquiteto.
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