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Estação Tamanduateí

Estação Tamanduateí
Construção da estação – parte da Linha Verde do metrô – foi definida para proporcionar fácil circulação, integração com o exterior e ligação com a Linha Turquesa da CPTM. Imagens: Nelson Kon
Estação Tamanduateí
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Estrutura forte e funcional

Texto: Marina Cabral

Elevada e bem estruturada com plataformas laterais, a Estação Tamanduateí da Linha 2, Verde do metrô, chama a atenção por sua forma robusta em concreto aparente. Por meio de um mezanino comum – disposto sob a plataforma metroviária – se conecta à Linha 10, Turquesa da CPTM, e oferece aos usuários acesso mais rápido à região do ABCD paulista, com espaços amplos para atender melhor o fluxo diário.

Uma passarela com dois conjuntos de escadas rolantes levam os usuários ao mezanino, que serve também como ponte de ligação entra a Av. Presidente Wilson e a Rua Guamiranga, antes separadas pela linha ferroviária. Na estrutura total, a estação se divide em quatro níveis superpostos com salas operacionais e técnicas, plataformas e mezanino. De acordo com o arquiteto responsável pelo projeto Luiz Carlos Esteves, a superposição das áreas sob as plataformas otimizou as estruturas. “Dessa forma, partindo de uma modulação de vãos de 34 metros para a via permanente que utiliza estruturas pré-moldadas, foi possível manter esta mesma modulação no nível mezanino, uma vez que as plataformas acabam funcionando como coberturas deste nível”, explica.

No mezanino, foram implantadas as bilheterias, os bloqueios, a Sala de Supervisão Operacional e a Sala de Primeiros Socorros. Para o fechamento desta área, painéis de vidro foram aplicados para garantir a entrada de luz e a ligação com o exterior. A parte superior dos vidros é aberta para que o espaço receba ventilação natural. “O fechamento em vidro encontra-se afastado das bordas externas do piso, permitindo limpeza e manutenção simples e segura”, destaca o arquiteto.

Identidade própria

Para minimizar a volumetria pesada e com pouca identidade que os quatro níveis superpostos poderiam transmitir, o arquiteto optou por escaloná-los em planos distintos. “Foram criados, alternadamente, volumes e transparências para proporcionar mais leveza ao conjunto superior”.

Circulação

Para chegar às plataformas, após a passagem pelos bloqueios do mezanino, os usuários têm à disposição escadas rolantes e fixas, e elevadores – instalados perpendicularmente às plataformas. “O arranjo das escadas criou áreas de dispersão, que evitam o acúmulo de pessoas na plataforma. As escadas se concentram num volume central, sendo que as circulações laterais que levam à plataforma e o patamar das escadas se destacam, caracterizando-se como grandes empenas de concreto em balanço”, ressalta.

 

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2005
  • Conclusão da obra: 2010
  • Área do terreno: 4.130 m²
  • Área construída: 14.890 m²

Ficha Técnica

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