A imponente casa de campo, implantada no lote de 12 mil m², evoca uma arquitetura colonial brasileira, com colunas, uma grande porta que marca a entrada principal, arcos, lustres e outros elementos intrínsecos do estilo, como o uso de tijolo, madeira e pedras. Ao mesmo tempo, ganha ares contemporâneos com a área da piscina e o pergolado que sombreiam um aconchegante espaço decorado com sofás.
De acordo com Leonardo Junqueira, arquiteto, a execução do partido respeitou algumas condicionantes, como a ausência de muros e a geometria triangular do terreno – com três frentes, cada uma voltada para ruas diferentes. "Essa casa foi construída em blocos desiguais para atender os desníveis do lote e dar a privacidade necessária aos moradores", explica.
Além de atender as necessidades dos proprietários, também foi preciso adequar o projeto ao staff fixo e flutuante do local. "São sete suítes mais uma grande área para os funcionários, casa do caseiro separada e outros espaços específicos. Por isso trata-se de um programa complexo, pois criamos alas que funcionam independentes e isoladas da casa", detalha. O acesso para os três pavimentos íntimos se dá por um elevador central ou escadas.
Outro ponto marcante da residência é a integração entre o interior e o exterior. Observam-se portas de vidros que permitem a passagem entre os ambientes, a entrada de luz e ventilação natural e a contemplação da paisagem natural, emoldurada pelo verde da região.
"Já a eficiência térmica foi garantida pelo uso de pedra nas empenas da face sul, que ajudam a proteger do vento e do frio, além dos muros de arrimo. Há, também, grandes beirais que fornecem bastante sombra em determinados ambientes. As faces mais expostas ao sol são menores", afirma.
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