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Casa Campinarana

Casa Campinarana
Um lar sossegado rodeado pela densa vegetação amazônica... Era o que os moradores da Casa Campinarana desejavam. O trabalho foi realizado pelo escritório Laurent Troost Architectures. Imagens: Maíra Acayaba
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Bem-vindo à floresta

Texto: Vitória Oliveira

Localizada em uma região bem provida de vegetação natural, no Amazonas, em uma Casa Campinarana - que recebe esse nome por estar inserido em uma área considerada particular e caraterizada por árvores de pequeno porte, cujo solo é raso e rochoso - preserva e valoriza a vegetação da região amazônica. Quem assina o projeto é o escritório Laurent Troost Architectures .

“A Amazônia, mais do que qualquer outra área, requer estratégias arquitetônicas usadas ao clima. As condições naturais e ambientais são extremas, exigindo que a arquitetura cumpra o bom desempenho térmico e a sustentabilidade, ou seja, a instalação adequada, a criação de protetores de ar, o dimensionamento e a orientação das aberturas para a ventilação cruzada, assim como os sistemas ecológicos locais ” , explica uma equipe do escritório.

Além disso, para minimizar ou desativar e preservar grande parte da vegetação, os arquitetos decidiram criar uma estratégia arquitetônica: um programa totalmente diferente do que é comumente visto em residências .

Layout invertido

Os quartos ficam no pavimento inferior e as áreas sociais e de lazer com piscina estão no primeiro andar.

Para aperfeiçoar as relações entre interior e exterior e otimizar a exposição aos fatores naturais, a morada está organizada em dois grandes volumes: um longilíneo e outro transversal. O volume abreviado abriga como funções que precisam de estar protegidas do sol (garagem, depósito, piscina, área de serviços e sala de TV). Já o volume transversal, como funções que exigem proteção ( salas de estar e jantar e como suítes).

É notória a conexão entre interior e exterior Foto: Maíra Acayaba 

Os painéis de vidro deslizantes não apresentam espaço social, permitindo a integração total com piscina e natureza. Além disso, garante uma ventilação cruzada que possibilita a circulação do ar por todos os cômodos.

Proteção

O volume transversal recebeu telhados coloniais - com 8 águas em 2 níveis separados -, permitindo uma redução dos ventos e a criação de um colchão de ar, protegendo o conforto térmico do volume superior da casa. Ademais, o telhado recebe platibandas invertidas orientadas ao lado do sol nascente e poente, protegendo os ambientes da luz solar intensa.

O escritório teve a preocupação de criar uma cobertura independente da casa, com a construção de beirais de dois metros no Norte e Sul, sustentado por oito apoios em “V”. Se você passar dos anos o telhado dilatar em função da variação térmica e da insolação, não comprometerá a estrutura da residência.

A escolha do aço é cortada no seu aspecto natural, como o material do telhado usado como base na sua baixa manutenção, além de harmonizar perfeitamente com a floresta de Campina, com solo argiloso avermelhado presente nas paisagens da Amazônia.

Escritório

  • Local: AM, Brasil
  • Início do projeto: 2012
  • Conclusão da obra: 2017
  • Área construída: 366 m²

Ficha Técnica

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