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La Galette

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Com projeto de David Guerra, a pâtisserie La Galette foi reformada com reaproveitamento de materiais e com total atenção aos conceitos de sustentabilidade. Imagens: Jomar Bragança
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Charme artesanal

Texto: Nuri Farias

No projeto de reforma do buffet e pâtisserie La Galette, em Belo Horizonte (MG), o arquiteto David Guerra buscou tanto destacar os 25 anos de tradição do estabelecimento quanto propiciar-lhe uma nova identidade, que lhe conferisse maior status e visibilidade.

Para tanto, o arquiteto procurou trazer à tona a forma artesanal com que os produtos são feitos, permitindo que esse cuidado influenciasse também a arquitetura do espaço. “Por estar localizada em uma galeria de lojas, a casa precisava de um certo apelo visual para chamar a atenção dos clientes, e por isso demos destaque a todos os detalhes”, comenta Guerra.

Reciclar, reutilizar e transformar

A preocupação com a sustentabilidade esteve presente ao longo de todo o trabalho de reforma do La Galette. De acordo com Guerra, o buffet procurou se apoiar em três pontos prioritários: reciclar, reutilizar e transformar.

A partir do reaproveitamento de materiais, o projeto arquitetônico permitiu a criação de um ambiente sofisticado, ao mesmo tempo que romântico e com um leve toque contemporâneo. “Criou-se um visual único a partir da combinação de materiais, cores e acabamentos”, orgulha-se o arquiteto.

O antigo terreno já possuía dois pavimentos e não precisou passar por grandes intervenções estruturais, apenas algumas vigas foram colocadas no segundo pavimento, que era fragmentado, para permitir a abertura do ambiente, deixando-o mais amplo e arejado.

Cores na decoração

A cor dourada atrai e transmite afeto aos frequentadores do La GaletteFoto: Jomar Bragança

A lateral do salão principal do La Galette é revestida por armários dourados. Suas portas com nichos espelhados expõem os produtos com o maior cuidado e delicadeza, uma vez que eles são os protagonistas do local. Na opinião de Guerra, a cor dourada tem a capacidade de ser ao mesmo tempo sedutora e acolhedora.

O rosa bordô usado na fachada e em paredes internas traz irreverência ao espaços e contrasta com o azul, o cinza e o preto do piso em ladrilho hidráulico, que por sua vez faz alusão ao que é antigo e artesanal, assim como a janela pantográfica, que faz a segurança da vitrine.

Vidros de conserva

O projeto de iluminação é singelo, mas se sobressai na decoração. Potes de vidro de conserva usados no buffet foram reaproveitados para a composição de um conjunto de luminárias que se encontra logo na entrada, dando brilho e destaque tanto ao ambiente interno quanto à fachada.

Fachada predominante

Segundo o arquiteto, o projeto é marcante e consegue se destacar no cenário em que foi colocado. “As fachadas foram, em sua parte superior, pintadas em rosa bordô sobrepostas com tela de alambrado galvanizada e, em sua parte inferior, revestidas com granito de tom escuro, a fim de promover um destaque visual em meio às demais lojas”, conclui.

Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Conclusão da obra: 2013
  • Área construída: 70 m²

Ficha Técnica

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