Localizado em Goiânia (GO), o edifício The Prime encontra-se em uma região privilegiada, a Praça Tamandaré, um dos grandes centros comerciais da cidade. Desenvolvido em 2008, o projeto arquitetônico foi assinado pelo escritório paulistano Königsberger Vannucchi.
“Tiramos partido do local onde o projeto está inserido, abrimos o térreo da edificação e o tornamos o mais fluído possível, para que fosse viável interagir com o entorno”, comenta o arquiteto e sócio-diretor Gianfranco Vannucchi.
Na fachada do The Prime, os arquitetos utilizaram materiais nobres, como placas de granito, alumínio, massa e vidros reflexivos. A volumetria do corpo do edifício reflete as diferentes dimensões dos pavimentos, com áreas decrescentes nos andares mais altos. O escalonamento é visível tanto nas faces envidraçadas das laterais menores como na aparência que se sobrepõe às fachadas mais extensas da caixa de vidro e se caracteriza por faixas horizontais, interrompidas no eixo dos andares mais elevados.
“Um dos grandes destaques do projeto é o grafismo decorrente e irregular numa das laterais da edificação, mas ortogonal na outra, repetindo-se, de forma invertida, na face oposta. O resultado é uma torre que marca as esquinas sem comprometer a ordenação cartesiana da sua estrutura principal”, explica o arquiteto.
O The Prime conta, ainda, com um dos mais avançados sistemas de infraestrutura para segurança, elevadores e instalações.
Implantado em uma área de mais de 3.000 m², a torre comercial é composta por 23 pavimentos e 305 salas comerciais, térreo com lojas, ampla área verde com jardins, pavimento com mezanino e estrutura para sala de reuniões e conferências. Além disso, conta com 400 vagas de garagem distribuídas em três subsolos. De acordo com Vannucchi, a interlocução dos edifícios com o espaço público é algo que o escritório procura constantemente em seus projetos.
A flexibilidade das áreas privativas foi uma das premissas básicas no conceito do The Prime, possibilitando ao usuário infinitas disposições de layout. “O projeto tem 20 centímetros de rebaixo entre o piso sem acabamento e o piso das áreas comuns, o que permite a instalação do piso elevado, aumentando ainda mais a flexibilidade dos conjuntos para diferentes usos”, finaliza.
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