A rede de restaurantes SOHO – especializada em culinária asiática com tendência japonesa – ganhou mais um endereço, desta vez com uma vista de tirar o fôlego: a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, bem em frente às águas da Baía de Guanabara.
Projetado pelo escritório Ivan Rezende Arquitetura, o estabelecimento foi desenvolvido a partir de um plano transparente na fachada para que o público pudesse contemplar a paisagem de todos os ambientes, além de conectar visualmente o interior com o exterior de forma sutil e encantadora.
Organizado em 545 m², seu programa dispõe de 183 lugares à mesa para receber os clientes confortavelmente, seja para um drink ou para uma refeição.
A materialidade do SOHO Restaurante consiste em madeira, concreto, aço corten e vidro – todos em conjunto formam a volumosa estrutura do estabelecimento. “A madeira, ora usada no forro, ora usada na parede, e os planos de aço corten, que interceptam os espaços (como marcos ou os pilares que atravessam a fachada e desenham ritmo e continuidade à estrutura), auxiliam para uma espacialidade que convoca a diversidade, mas sem perder a interação visual dos ambientes”, conta o arquiteto Ivan Rezende.
A adega está localizada em uma das extremidades do restaurante e é protegida por um invólucro de corten e madeira. No seu lado contrário, encontra-se uma caixa insinuada por painéis de madeira vazados, que, quando aberta, propõe uma nova e diferente relação espacial entre dentro e fora.
A área de atendimento do SOHO recebeu ambientes como o bar, o salão e o sushibar. Já o fundo ficou reservado para as demais áreas do programa, de forma mais resguardada. Os setores técnicos, delivery, administrativos, de preparo e de apoio estão localizados na retaguarda das áreas de atendimento ao público, e foram conectados funcionalmente aos mesmos, permitindo acessos independentes para os funcionários e as mercadorias do restaurante.
O projeto de iluminação foi desenvolvido pelo escritório LD Studio, o qual usou a luz como um recurso para criar um ambiente calmo e relaxante. “Foi utilizado o sistema Lutron para o controle da iluminação”, comenta o arquiteto.
Por fim, o paisagismo foi usado como limitador do espaço sem enclausurar o ambiente, mas sim incorporando o verde à varanda.
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Taj Brasília, por Studio Guilherme Bez
SEEN, por Estúdio Penha
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