Próxima ao aeroporto de Inchaeon, município da Coreia do Sul, está a Flying House. A residência foi projetada em 2017 pelo escritório IROJE KHM Architects para um jovem piloto e sua família. O arquiteto HyoMan Kim, responsável pelo projeto arquitetônico, conta que se inspirou na tradição coreana e na rotina de voo do morador para ‘aterrissar’ a estrutura no terreno de 137 m².
Ao caminhar pela região é quase impossível não notar o movimento curvilíneo das paredes e da cobertura do pátio que aludem à sensação de planar do avião. A volumetria branca é predominante em meio às demais estruturas que se erguem.
O telhado dinâmico da Flying House recebeu um sistema de calefação planejado com uma pedra tradicional coreana, a fim de neutralizar a instabilidade do clima e garantir o conforto dos moradores quando estiverem relaxando no jardim externo. “Buscamos o equilíbrio ambiental entre o céu e a terra, junto à rotina da família” menciona Kim.
O pátio, o jardim e o pavilhão – traços evidentes da tradicional arquitetura coreana – auxiliaram para a repaginação do elemento espacial e paisagístico regional em um programa contemporâneo, que se aplica no espaço exterior principal e na cobertura.
Foram dispostas duas escadas de concreto nas laterais da casa, que vão do pátio até o topo. Ao longo deste trajeto, os moradores obtêm ligação visual com o exterior e, no telhado, há um jardim que lhes oferece contato estreito com a natureza.
O arquiteto explica que a obra foi realizada com baixo orçamento. Diante disso, analisaram todos os métodos construtivos e estabeleceram um plano econômico simples para organizar o programa.
O concreto foi usado na armação, na superfície das paredes e no acabamento, tanto no exterior como no interior, moldando o layout interno da casa de forma ampla, integrada e simples. Por fim, panos de vidro contornam a Flying House para a entrada de luz solar.
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