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Cascading Courts

Cascading Courts
Um terreno de esquina deu origem à Casa Cascading Courts, projetada pelo HYLA Architects em Singapura. Um dos objetivos do trabalho era fazer a luz solar tomar conta dos espaços, resultando em um interessante jogo de sombras. Imagens: Derek Swalwell
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Luz em cascata

Texto: Vitória Oliveira

Uma sequência de vãos foi o ponto de partida para a equipe do HYLA Architects projetar a casa Cascading Courts – localizada no oeste de Singapura. A luz solar atravessa as aberturas e invade os espaços, resultando em sombras que, quando refletem nas paredes, remetem às cascatas.

“Desejávamos espaços ao ar livre para que a ventilação natural fluísse pelos ambientes, além de permitir pontos de vista de todas as áreas da casa. Essa fluidez está presente em todos os meus trabalhos. Por meio desses espaços integrados, o olhar é orientado de um espaço para o outro, direcionando para onde ir em seguida”, explica o arquiteto Han Loke Kwang.

Privacidade existente

No projeto, os arquitetos priorizaram a privacidade: do lado de fora, o pátio externo fica imperceptível devido à fachada discreta e aos bambus presentes no jardim lateral interno, proporcionando sombras para os ambientes. "A privacidade é sempre uma preocupação para nós – principalmente quando os terrenos são de esquina –, já que a residência pode ficar inteiramente exposta", conta o arquiteto.

A fusão do projeto com a paisagem proporcionou bem-estar à morada. Isso fica bem nítido nos pátios internos que foram colocados entre a parede que delimita a construção e o volume principal da casa, com espaços ao ar livre e que podem ser apreciados em particular.

Cascata de luz natural no espelho d’água Foto: Derek Swalwell

No térreo ficam garagem, hall de entrada, cozinha, sala de jantar, lavabo, uma suíte, jardim, e área de serviços. Uma escada no exterior leva para o primeiro andar onde estão duas suítes, um dormitório standard, terraço e a área social que se abre para um jardim de bambu ao lado e para o espelho d’água, que está ao abrigo de um telhado de vidro com uma pérgola de madeira.

A suíte master fica no segundo andar e é um espaço com volume duplo. O ambiente está orientado para o pátio principal com uma árvore característica no meio de um elemento de água. Na fachada, as telas de madeira dão privacidade aos quartos.

Leveza

A comunicação entre os pátios, o deck do jardim e o espelho d’água conferiram à arquitetura uma experiência única de paisagismo dentro da casa. É nítida a integração da natureza com a arquitetura. "O projeto não precisa ser apenas caixas dentro de caixas. Nós tentamos transformar os espaços externos em espaços realmente significativos”, diz o arquiteto.

Uma tela de madeira protege a casa ao longo de toda a sua elevação lateral, com várias espécies de vegetação plantadas no jardim periférico do térreo, aumentando a sensação de leveza e aconchego.

Além disso, as elevações exteriores têm uma simplicidade quase japonesa com as telas de madeira verticais e as paredes de concreto aparente.

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Escritório

  • Local: SI, Singapura
  • Conclusão da obra: 2017
  • Área construída: 568 m²

Ficha Técnica

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