Casa Bonheur

Personalidades materializadas

Texto: Giullia Souza

Quando os clientes convidaram Cristiano Hoffmann para desenhar a Casa Bonheur, já sabiam que morariam em um lugar marcado por design contemporâneo, ambientes integrados e pela pureza característica da pedra, da madeira e do concreto.

Seguindo essas premissas, o arquiteto teve completa liberdade para criar o projeto no lote de 1000 m². A disposição em “L” faz com que a residência fechada para o exterior fosse generosamente aberta em seu interior. A proposta conversa com a personalidade dos moradores, um casal low profile que preza por privacidade e proteção.

Nas múltiplas faces, as fachadas são percorridas por brises que trazem equilíbrio à robustez dos blocos e contribuem para o conforto térmico e energético devido à incidência de ventilação e iluminação natural. Frente à rua, o elemento toma forma através do concreto; nos fundos, ele é feito de madeira cumaru.

Opostos que se relacionam

De acordo com o autor, a planta livre e integrada é um convite ao convívio, unindo as duas salas de estar, jantar, churrasqueira e área gourmet. A conexão se estende ao lazer, já que de qualquer lugar no pavimento térreo é possível ver a piscina e o jardim através de grandes aberturas de vidro.

A planta livre e integrada é um convite ao convívio Foto: Marcelo Donadussi

Também assinado pelo escritório, o projeto de interiores é sofisticado ao mesmo tempo em que é fiel à materialidade do conjunto, realçando a beleza do concreto, da madeira e do mármore, com Iluminação em estilo industrial.