O resgate de aspectos históricos, o contato com a natureza e o contexto climático tropical inspiram a organização arquitetônica e espacial da rede hoteleira Sheraton situada na Reserva do Paiva, Recife. Sua concepção deixa um legado cultural e turístico para a região, serpenteada pelas exuberantes paisagens dos mangues e do mar.
"A arquitetura do hotel, na verdade, incorpora um passado enraizado pela colônia portuguesa do nordeste brasileiro, com características peculiares que o difere do resto do país. Foi a nossa referência para desenvolver o programa”, explica o arquiteto Daniel Pianna.
“Criamos espaços exteriores em forma de pátios que se articulam a partir de elementos harmoniosos, iluminados e alegres. Também exploramos mobiliário, cores e texturas tropicais que expressam um design rústico e primitivo, fazendo um contraponto com a arquitetura branca contemporânea".
Os espaços abertos e integrados com a natureza foram garantidos pelo uso de superfícies envidraçadas e brises, que também permitiram o controle termoacústico dos ambientes internos.
O nível de acesso é tomado por um lobby com bar e espaço de encontro. De lá é possível entrar em dois restaurantes, um deles com terraço. Já no nível semienterrado, um outro lobby marcado por spa, fitness, áreas administrativas e espaços para reuniões comerciais complementam o programa.
Há, também, grande centro de convenções com acesso independente. Os salões acompanham quatro salas de reunião.
Os sete pavimentos superiores são formados por 298 unidades – 18 suítes. No último andar, inclusive, há um club loungee a suíte presidencial. A área da piscina está localizada em um grande jardim com bar e outra piscina para crianças.
O hotel também conta com um sistema de automação inteligente, que controla o acesso das pessoas, o uso de aparelhos eletrônicos e os equipamentos hidráulicos.
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