Feita de pedra, concreto, vidro e madeira, a Capela de Todos os Santos se funde à natureza. O verde da fazenda em Minas Gerais que rodeia o templo proporciona aos proprietários tranquilidade para momentos de meditação.
Em formato de cruz, o volume foi projetado a partir da pia batismal. De acordo com Gustavo Penna, arquiteto responsável pelo projeto, o movimento da cruz gera o espaço junto à pia no sentido longitudinal. “A pia é fonte de água pura, a origem de tudo. A partir dali corre o espelho d’água, que simboliza as duas margens do rio até encontrar-se com a terceira margem, o religare. O símbolo da cruz lembra aí, na vertical, a conexão da terra com o céu e na horizontal, os homens convivendo lado a lado”, explica.
Aproveitando muito bem o perfil natural do terreno, a capela ressalta os símbolos da igreja e se integra à paisagem. “Os símbolos estão ali representados concretamente, o batismo como iniciação da vida espiritual, o rio como percurso e, a cruz, momento de reflexão, de olhar para dentro para se conectar com a nossa transcendência”, ressalta o arquiteto.
Com fachadas em concreto, a edificação recebe ventilação e iluminação naturais constantemente. Madeira – peroba do campo – foi utilizada em todo espaço interno, para garantir acolhimento e silêncio. Os vidros, por sua vez, foram especificados por um motivo mais que especial: conectar o interior à natureza.
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