Com a intenção de proporcionar um espaço confortável e com linhas contemporâneas, os arquitetos Gabriel Magalhães e Luiz Claudio Souza projetaram a primeira sede da empresa Compliance, especializada em consultoria jurídica, em Salvador (BH).
A área construída de 132.000 m² precisava abrigar cerca de 30 funcionários. Para isso foram escolhidas seis salas de um edifício recém-construído na capital baiana. “Depois de seis meses de reforma total, os espaços foram unificados de modo a atender a todas as necessidades da corporação”, falam Magalhães e Souza.
A Compliance foi dividida em quatro setores básicos: área de público, produção, diretoria e serviço. Com um toque sóbrio, o primeiro setor, responsável por receber os clientes e convidados da empresa, foi totalmente revestido com piso vinílico madeirado. Em contraponto a ele está a recepção, que ganhou um painel preto, que camufla a entrada da sala de reunião, e um balcão de laca branca.
A sala de espera tem um toque de contemporaneidade, e a composição de mesas e sofás escolhidos para o ambiente completa o blend de estilos. A decoração ficou por conta das fotografias pretas e brancas do fotógrafo Wagner Paiva e gravuras ultracoloridas da artista Edineusa Bezerril.
“Nas quatro salas de produção do escritório entram as grandes divisórias de vidro e alumínio preto. Já no piso foi usado carpete em placas, ideal para a absorção de ruídos e melhoria do conforto acústico do espaço”, explicam os arquitetos.
As baias, mesas e armários da Compliance mesclam dois tipos de lâminas, uma madeirada e outra em tom areia. No teto, o forro modulado auxilia a manutenção do espaço e agrega as luminárias quadradas, deixando o clima mais aconchegante.
Dispondo de aproximadamente 50 m² e com acesso independente, a diretoria foi dividida em duas partes: a primeira, um estar confortável capaz de abrigar reuniões informais ou happy hours para os clientes. Já a segunda parte conta uma mesa de 3,40 m de extensão, que pode tanto acomodar o CEO da empresa como ser usada para uma reunião privativa.
A austeridade e os tons sóbrios da Compliance, bastante comuns em projetos corporativos, foram combinados aos elementos de base neutra e cores claras, mais propícios e condizentes com a jovialidade imposta. “A dualidade de estilos, tons e acabamentos é a marca do projeto”, concluem os arquitetos Magalhães e Souza.
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