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Casa do Morro do Elefante

Casa do Morro do Elefante
Projetada pelo 24 7 Arquitetura, a Casa do Morro do Elefante foi magistralmente inserida em um terreno da região montanhosa de Nova Lima (MG), oferecendo a seus moradores as mais belas vistas. Imagens: Pedro Kok
Casa do Morro do Elefante
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Casa do Morro do Elefante

Abraçada pelas montanhas

Texto: Giullia Souza

Perfeitamente acomodada no terreno, a Casa do Morro do Elefante parece ter sido lapidada pouco a pouco pelos arquitetos do 24 7 Arquitetura que, a convite de um casal aventureiro e sem filhos, assinou o projeto do recanto na região montanhosa de Nova Lima, Minas Gerais.

Com vista privilegiada e declividade acentuada, o terreno trouxe desafios que foram solucionados com a adoção do nível máximo permitido para o pavimento social, a fim de superar a copa das árvores. Fugindo da disposição costumeira, a fachada lateral se consolidou como a principal, presenteando os proprietários com um mirante voltado para a mata e, mais adiante, para o Morro do Elefante.

O lote exclusivo possibilitou a implantação de três níveis. O térreo abriga garagem, lavanderia e depósitos. De forma integrada, o primeiro pavimento recebe programa social com um escritório conectado à sala de estar, além de uma suíte de hóspedes. Como um quadro vivo emoldurado pelos grandes caixilhos, a natureza é o cenário do último andar, reservado para a suíte dos moradores.

Com orientação predominantemente L-O, a casa se abre com extensos beirais que circundam a fachada norte, permitindo que os vidros recebam a radiação solar necessária para o aquecimento natural do interior. A leve angulação para leste do conjunto que abriga a suíte e a área gourmet foi fundamental para buscar o sol da manhã e a ventilação prevalente da região, além de ajudar a proteger o pavimento térreo do sol poente.

Os vidros recebem a radiação solar necessária para o aquecimento natural do interior da casa Foto: Pedro Kok

A pedido dos arquitetos, duas árvores foram colocadas com precisão pelo topógrafo, a fim de filtrarem a radiação solar e constituírem o miolo de um deck elevado que conecta a casa com a piscina aquecida, suspensa seis metros do solo. Parte fundamental da composição volumétrica da residência, a raia de 25 metros sustentada por dois pilares de concreto foi um desejo do morador.

Marcado pela atemporalidade nos materiais e nas formas, o projeto ainda tem capacidade de geração de, aproximadamente, 1400kW de energia por mês através de painéis fotovoltaicos, tornando, portanto, a casa energeticamente autossuficiente.

Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Conclusão da obra: 2017
  • Área construída: 413 m²

Ficha Técnica

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