Fundada em uma estrutura metálica regular e pré-definida, a Casa Mirante possui estilo contemporâneo, se relaciona com o entorno e atende às necessidades da família, tal como foi solicitado pelos proprietários aos profissionais do FGMF Arquitetos.
Localizada na Aldeia da Serra, em São Paulo, a morada mostra, ainda, uma forte influência modernista, através dos brises, plantas e fachadas livres.
“Acreditamos que o mirante – que dá nome ao projeto – é o grande diferencial dessa residência, mas também acho válido destacar a ocupação da estrutura metálica e os brises laterais que propiciam privacidade, ao mesmo tempo em que organizam a construção”, relata o arquiteto Fernando Forte.
O desafio dos arquitetos nesse projeto foi a inclinação acentuada do terreno. A solução que encontraram foi a formatação do mirante com a vista virada para nordeste, de frente para o lago que faz parte do condomínio.
Toda a estrutura primária da residência é feita em aço, contraventada apenas por lajes de concreto sobrepostas. Vidro e brises metálicos dominam a maior parte da obra.
A casa é dividida em três níveis, a começar pelo andar térreo, que abriga a maior parte dos ambientes, como entrada, cozinha, área de serviço, banheiro, salas, varanda gourmet, piscina e mirante. O andar superior conta com dormitórios com jardim e o piso inferior acomoda sala de home theater, adega, aposentos de hóspedes e escritório residencial com varanda.
“Para quem vê de fora, a casa pode parecer um pouco escura, mas, ao entrar, é possível perceber um interior envidraçado, que recebe bastante luminosidade”, comenta o arquiteto Rodrigo Marcondes Ferraz.
A sala e a cozinha são conectadas por meio de pequenas passarelas de concreto. Na sequência delas estão a piscina, o mirante e a vista para a paisagem.
“O projeto de interiores foi desenvolvido em conjunto com a proprietária da residência, com designers de móveis e com a arquiteta Andresssa Alencar”, conta o arquiteto Lourenço Gimenes.
A residência oferece, ainda, soluções sustentáveis, como sistema de irrigação com coleta de água de chuva e reúso em jardins, aquecimento solar, paredes térmicas em bloco celular autoclavado, uso do aço na estrutura principal – que é um material passível de reciclagem e de menor impacto ambiental – e ventilação cruzada na maior parte dos ambientes.
O projeto de iluminação é de responsabilidade do Guinter Parschalk. Ele buscou a valorização da residência sem excessos, além da integração dos jardins com a construção.
O projeto de paisagismo, realizado por Juliana Freitas, destaca-se por conta das árvores situadas entre os brises e os limites da construção e dos tetos com jardim.
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