O projeto, marcado pelo programa bem definido com quatro prédios de concreto armado, oferece diversidade de uso a partir de instalações modernas. Os edifícios recebem auditórios nos blocos laterais (dois para 210 pessoas e outro para 600) e quase 30 salas de aula nos centrais, com capacidades variadas, que recebem mais de 1,5 mil alunos por hora.
“Uma das preocupações foi garantir instalações contemporâneas para suprir as carências de alguns tipos de espaço no campus como os auditórios com bancadas – uma tipologia que até então não existia. Os ambientes são sóbrios e zelam pela simplicidade e facilidade de manutenção”, relata o arquiteto Geraldo Ângelo Silva Dinho.
Os prédios são afastados cerca de 30 metros da rua, fator que diferencia as instalações contra o impacto do ruído do trânsito local. Há, também, uma faixa de terreno entre a garagem e o passeio que possui densa arborização, beneficiando as condições ambientais.
A condicionante da implantação dos edifícios foi o terreno bastante estreito, inicialmente ocupado por estacionamento, e, sobretudo, com orientação solar desfavorável. Daí a busca por ambientes ventilados e harmonicamente iluminados.
“A fachada principal que dá para as salas de aula é protegida por brises. Do outro lado, há um corredor avarandado, decorrente da organização dos espaços de ensino em um único lado, que protege a parede da insolação. Essa formatação assegura ótimas condições de conforto ambiental, uma vez que o rebaixamento do forro das circulações permite que as salas recebam ventilação cruzada, sem prejuízo do conforto acústico”, explica a arquiteta Renata Siqueira.
Renata complementa ao dizer que “no auditório maior, as fachadas cegas protegem o ambiente, enquanto os auditórios menores têm circulação perimetral envidraçada que acaba contribuindo para o isolamento térmico, além de otimizar o desempenho do sistema de ar-condicionado”.
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