Com características que remetem à região da Toscana, na Itália, esta morada está localizada no condomínio Quinta da Baroneza, em Bragança Paulista (SP). O projeto arquitetônico foi assinado pela arquiteta Deborah Roig, que buscou reunir, numa construção cheia de personalidade, tudo o que o casal de proprietários lhe pediu, combinando o estilo mais clássico do marido com as ideias despojadas da esposa.
O terreno com acentuado declive impôs um grande desafio à arquiteta, que tinha como meta conseguir a melhor implantação para aproveitar ao máximo a vista ao redor. Assim, a Casa Toscana foi posicionada em um platô único, a partir do qual é possível contemplar a natureza de todos os ângulos.
A arquiteta priorizou o aconchego – característico de uma casa de campo – mas sem deixar de lado o requinte. O resultado é um projeto ‘’rústico chic”, como Roig mesmo define, que tem como base três elementos: cimento queimado, madeira de demolição e couro.
Por fora, o programa é composto por tijolinhos, alvenaria clara convencional e telhas avermelhadas. Já do lado de dentro, sobram cores acinzentadas, caramelo, córten e tijolos artesanais, como no caso da sala de estar – integrada ao home theater e ao lounge externo. Neste ambiente, o sofá de couro caramelo conversa com a parede de cimento queimado e o chão de madeira. Também sobra espaço para uma lareira e uma adega envidraçada com vista privilegiada para a área de descanso.
O home theater segue a mesma linha da sala, mas com móveis mais jovens, como a mesa de centro e a poltrona de madeira. Ao longo do corredor aparecem uma suíte multiuso, três suítes de hóspedes, duas suítes para os filhos com varanda e suíte máster com closet e varanda – na maioria delas nota-se a inspiração tradicional nas cabeceiras coloniais, lustres refinados, criados mudos e até um dossel.
Como na maioria das moradas italianas, o coração da Casa Toscana está na cozinha – revestida com mobiliário da Ornare (linha Paris) em um tom de verde claro. Chamam atenção os pequenos detalhes, como a torneira, os puxadores e o pendente da luminária, desenvolvidos em cobre rose.
Com a morada implantada num único platô e debruçada sobre a paisagem do entorno, a arquiteta pôde explorar ao máximo o espaço externo. Uma das soluções foi criar uma piscina de borda infinita revestida com pedras balinesas pretas na área adjacente ao espaço gourmet (mobiliado pela linha Paris Black, da Ornare) e à sala de estar. O projeto paisagístico, por sua vez, foi assinado por Gilberto Elkis.
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