A primeira reunião de projeto da Casa Pavilhão Senador começou com um pedido especial do cliente: que nenhuma árvore do terreno fosse cortada. Assinada pelo escritório Dayala+Rafael Arquitetura, a morada seria construída em um lote de 391 m², tomado por Pequizeiros, Angicos, Maminha de Porca, Maria Preta e outras inúmeras árvores nativas do cerrado. Assim, não faria sentido a implantação de uma arquitetura que não preservasse a vegetação nativa do bioma goiano.
Inspirado no “Case Study Houses”, experimento arquitetônico americano baseado na projeção e construção de residências baratas e eficientes, o projeto da Casa Pavilhão Senador é estabelecido em um único volume de estrutura metálica independente, com 45 m² x 8,2 m², dividido em módulos que têm uso alternado entre quartos e áreas comuns. Atuando como um centro distribuidor, a sala de estar é composta por grandes aberturas envidraçadas voltadas à fachada frontal e posterior.
A concepção da casa em forma de pavilhão se deu pela harmonização dos princípios de arquitetura com as severas condições climáticas do Centro-Oeste brasileiro, extremamente quentee seco durante grande parte do ano e com chuvas intensas em alguns meses. Por este motivo, a equipe desenvolveu um projeto que favorecesse o sombreamento e a ventilação cruzada.
Para o lazer da jovem família de moradores, uma extensa piscina foi implantada, sendo uma das poucas intervenções feitas no lote intocado. Livre de cobertura de laje de concreto tradicional, a obra se resumiu a uma construção rápida, limpa e sustentável.
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