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Casa da Montanha

Casa da Montanha
Em Nova Lima, Minas Gerais, o escritório David Guerra Arquitetura e Interiores projetou a Casa da Montanha. A residência de veraneio ocupa uma área construída de 745 metros quadrados. Imagens: Jomar Bragança
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Natureza e contemporaneidade

Texto: Naíza Ximenes

Em Nova Lima, Minas Gerais, o escritório David Guerra Arquitetura e Interiores projetou a Casa da Montanha como um refúgio de fim de semana, destinado a reunir mãe, dois filhos casados, noras e netos. Localizada em um amplo condomínio e cercada por reserva ecológica, a residência pode ser descrita como um extenso deck de contemplação e convivência em sintonia com a natureza.

A Casa da Montanha foi desenvolvida em dois níveis, com área de lazer, área social e área privativa no primeiro pavimento, e setor de serviços no pavimento superior. Seu projeto arquitetônico tinha como premissa aproveitar a vista privilegiada para as montanhas e, por essa razão, as varandas, a piscina, o deck, o espelho d’água e a cascata foram dispostos de forma que estivessem voltados para um pátio gramado, contornado por guarda-corpos de vidro que integram interior e exterior da residência.

O design contemporâneo, um dos pontos altos do projeto, é composto por materiais naturais e proporciona aconchego aos moradores. Logo na entrada, a fachada formada por pedra natural e tijolinho traduz a proposta acolhedora do projeto.

A seleção de revestimentos, no entanto, não foi tão fácil para clientes e arquitetos. Eles contam que, apesar do resultado harmonizado, a escolha de materiais representou um dos maiores desafios do projeto, já que todos os moradores expressaram diferentes predileções — incluindo madeira de demolição, pedra, bambu, aço inox, vidro e tecnocimento.

Foto da área de lazer de uma casa, com a piscina à frente. À esquerda da foto, há guarda-corpos de vidro. No fundo, uma floresta densa compõe o horizonte Foto da piscina, evidenciando a natureza como um quadro no horizonte 


Quanto à estrutura, a aposta foi no metal, aliado à madeira de demolição e sistema estrutural de concreto convencional — uma compatibilização que faz necessário o uso de peças esbeltas e arremates precisos. Em suma, o projeto busca equilíbrio entre beleza, conforto e facilidade de manutenção.

Adaptação à natureza

Além de proporcionar uma vista estonteante do horizonte, a Casa da Montanha também foi estrategicamente posicionada para aproveitar o máximo da luz natural e ventilação cruzada — estratégias que otimizam o gasto de energia e a temperatura interna da morada.

Assim como o posicionamento da estrutura, as varandas com coberturas em balanço (compostas por estrutura metálica, bambu e policarbonato) foram pensadas para proporcionar conforto térmico e acústico, favorecido por portas de madeira maciças e revestimentos em madeira nos pisos, paredes e tetos.

Já a escolha de mobiliário — que inclui peças antigas, de design brasileiro, clássicas e contemporâneas —, reflete a multiplicidade das histórias pessoais dos moradores. Com fluidez e leveza, o mobiliário contribui para uma experiência de contemplação através da paisagem natural que circunda a Casa da Montanha. Quanto ao bloco privativo, na periferia da casa, ele conta com uma suíte master e outras três suítes.

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Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Início do projeto: 2009
  • Conclusão da obra: 2009
  • Área do terreno: 3000 m²
  • Área construída: 745 m²

Ficha Técnica

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