O projeto é uma casa no condomínio Aldeia do Valle, em Goiânia, Goiás, desenvolvido pelo escritório Consuelo Jorge Arquitetos. “Sugerimos criar um espaço com inspiração modernista e amplos espaços, voltada para um jardim com mais de 6 mil metros quadrados e com vista para o Planalto Central. Foi um desafio agradável”, comenta a arquiteta Consuelo Jorge.
O escritório setorizou a área de lazer, foco de interesse da família, com a horta e o pomar. O ponto alto das ideias sugeridas e acolhidas pelos moradores foram os aspectos voltados a sustentabilidade.
Grandes painéis de vidro emoldurados por uma caixa branca de alvenaria criam verdadeiras telas de natureza viva trazendo paisagem para dentro dos ambientes. “O pé-direito duplo e os brises na fachada mais ensolarada favorecem o conforto térmico de maneira natural e ecologicamente correta. Agregando todos esses detalhes, a arquitetura da casa concilia a natureza com os conceitos modernistas de integração de espaços e linhas retas, bem como a busca por atender a questões essenciais de sustentabilidade”, explica a arquiteta.
A piscina e área de lazer são abraçadas pela casa, criando uma integração e harmonia perfeita entre a arquitetura e a vegetação do serrado. A piscina com fundo infinito destaca o desnível do terreno e o horizonte.
A cozinha gourmet, um dos recantos preferidos dos moradores, foi montada com o que há de mais moderno e desenhada para agradar tanto às visitas, quanto à família. O home theater também faz parte do programa. O living é aberto e integrado ao home e a sala de jantar permite livre circulação. A passagem para o segundo pavimento possui guarda-corpo de vidro tanto na escada quanto no corredor do andar superior. A parede da sala possui um mosaico de mármore crema levigado.
“Cada escolha foi bem pensada e analisada. A cor, que traz aconchego, está no mobiliário e acessórios decorativos. O vidro cumpre o papel de favorecer a vista e emoldurar as caixas brancas de alvenaria e esquadrias em alumínio, também na cor branca. As telhas de barro esmaltadas no mesmo tom favorecem o conforto térmico”, relata Consuelo.
A arquiteta aproveitou a iluminação natural exuberante na região para tirar partido de uma arquitetura com tonalidades claras, como branco nas paredes e areia no piso. Aliado a isso, o predomínio do vidro conferiu aos espaços mais amplitude e ajudou a reduzir o consumo de iluminação artificial, o que também foi racionalizado com o controle da automação, dimerização, sensores de presença e fotossensíveis, que acendem e apagam luzes gerando segurança e economia.
“Toda iluminação da casa está comandada pela central de automação que regula a intensidade das lâmpadas e cria luz cênica em todos os ambientes, tanto interna quanto externa, valorizando o paisagismo, o espelho d’ água e a fachada”, finaliza.
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