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Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais - Expominas

Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais - Expominas
Três pavilhões autônomos e integrados através de grandes portas acústicas e corrediças foram projetados para atender perfeitamente à logística de feiras e eventos. Imagens: Jomar Bragança
Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais - Expominas
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Estrutura versátil

Texto: Gabrielle Victoriano

“A versatilidade é a principal característica deste Centro”, argumenta o arquiteto Gustavo Penna, sócio do escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, sobre o Expominas, situado em Belo Horizonte (MG). Para embasar a afirmativa o profissional descreve todas as funcionalidades do espaço, que se configura como um marco da vocação mineira como polo nacional de exposições e eventos.

Os três pavilhões possuem dimensões variáveis, com 75 metros de vão livre e pé-direito de 17,50 metros. Também são autônomos, pois cada um dos blocos dispõe de sanitários, lanchonetes e salas para a administração – o que permite que a montagem e desinstalação de eventos seja feita simultaneamente. “Os pavilhões também podem ser integrados através de grandes portas acústicas e corrediças, moduladas para viabilizar diversos arranjos nas feiras”, conta o arquiteto.

Esteticamente, conseguimos manter os valores plásticos e simbólicos exigidos a um espaço que sintetiza a cultura, a tecnologia e a economia de um Estado Gustavo Penna

Arquitetura urbanística

A arquitetura da construção modulada e flexível reflete-se no conjunto urbanístico por meio da forma como ela está integrada ao entorno. Dentro de modernos conceitos de revitalização urbana, o Expominas preserva e valoriza os edifícios históricos do Parque. “Trata-se de um instrumento eficaz de promoção e desenvolvimento de negócios”, arremata Gustavo Penna.

Eficiência térmica e energética

A construção do espaço foi dividida em duas etapas – a última fase envolveu a implantação de mais dois pavilhões para mostras e de um espaço conectado à arena de eventos – e privilegia uma arquitetura contemporânea, à prova de envelhecimento. O segredo das linhas jovens está nas formas puras e elegantes empregadas pelo arquiteto. “Elas expressam uma estrutura simples, mas atual e eficiente, com caráter monumental e alegre”.

O Expominas expõe uma estética industrial, com cobertura metálica e fechamento lateral de telhas termoacústica Foto: Jomar Bragança

O clima festivo observado provém do uso farto da iluminação natural, por meio de claraboias, e da eficiente ventilação existente nos pavilhões. Combinados no corpo principal do edifício, esses dois elementos conduzem a um jogo lúdico das formas, atraindo o olhar. O arquiteto Gustavo Penna conta que esses foram alguns fatores usados para assegurar ao empreendimento rápida execução e baixo custo. “Além disso, investimos em uma estrutura metálica. Esteticamente, conseguimos manter os valores plásticos e simbólicos exigidos a um espaço que sintetiza a cultura, a tecnologia e a economia de um Estado”.

Acessibilidade e estrutura

O centro de exposições está localizado no parque da Gameleira, em um grande terreno com mais de 60 mil metros quadrados e acesso principal pela Avenida Amazonas. A entrada é marcada por um portal de 14 metros de altura. Os blocos ocupam a área do terreno mais próxima da linha férrea, cujo acesso à estação de metrô Gameleira é feito por uma passarela de metal com 186 metros.

Com vão de 25 metros, a arquitetura do Expominas expõe uma estética industrial. A cobertura é metálica, e o fechamento lateral recebe telhas termoacústicas também de metal. “É uma imagem tecnológica, vibrante, contemporânea e em harmonia volumétrica com os edifícios existentes”, pontua Gustavo.

Programa complexo

A grande dimensão e a demanda por flexibilidade e versatilidade para atender diversas exposições e eventos tornam o programa do Expominas complexo, pois a arquitetura precisava incorporar uma logística eficiente. Sem excessos, as necessidades do centro foram resolvidas a partir de um conjunto composto por três quadrados e um círculo. As instalações agregadas à parte têm a função de fornecerinfraestrutura às exposições.

A versatilidade é a principal característica deste Centro Gustavo Penna

Já a galeria de acesso é similar a uma varanda aberta projetada com 15 metros de vão e a possibilidade de exercer múltiplas funções. No nível inferior, abaixo da galeria, existem os auditórios e as salas de reunião de apoio às exposições. Elas são dotadas de sistemas eletrônicos de tradução simultânea, equipamentos de áudio, vídeo e luminotécnica.

No subsolo acontecem as operações de carga e descarga, acomodação de contêineres, serralheria e espaço para artes gráficas e depósitos dos montadores.

Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Início do projeto: 2003
  • Conclusão da obra: 2006
  • Área do terreno: 60.000 m²

Ficha Técnica

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