Um projeto que tem como elemento principal a importância da ‘vida coletiva’ para a construção de uma cidade mais democrática. O conceito adotado pelo escritório Boldarini Arquitetura e Urbanismo na concepção do Residencial Diogo Pires, uma habitação de interesse social que faz parte das ações de urbanização da favela Nova Jaguaré, explora as relações entre público e privado por meio de espaços de usos variados. O objetivo? Realizar parte do reassentamento das famílias moradoras nas áreas de risco ou afetadas por obras de infraestrutura.
Situado em um terreno de, aproximadamente, 11 mil m², o edifício tem 240 unidades habitacionais, 13 comerciais e um conjunto de áreas destinadas a lazer, recreação e estudos – ambientes distribuídos em duas lâminas justapostas com seis e oito pavimentos.
No corpo principal está a praça que alia os trechos de domínio público e privado, além dos diversos ambientes para usos comerciais, serviços e atividades comunitárias. A valorização da relação entre os espaços é estabelecida, justamente, em função da proximidade do edifício com a rua e pela opção por pátio interno como área coletiva.
Junto à praça localiza-se a parte comunitária. Está a cinco andares, na cota 736.60, há uma grande varanda, que nada mais é do que um espaço de contemplação, com vista para praça, pátio e cidade.
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