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Casa Aresta

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Para oferecer a melhor vista do terreno e proteger os ambientes internos da incidência solar, o BLOCO Arquitetos projetou uma fachada inclinada, que fez toda a diferença na Casa Aresta. Imagens: Haruo Mikami
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Fachada funcional

Texto: Thais Matuzaki

Os prós e contras do terreno levaram a equipe do BLOCO Arquitetos a projetar a Casa Aresta com uma fachada geométrica – excepcionalmente inclinada a oeste. Nessa direção tinha-se a melhor vista do entorno, mas também era a face que recebia forte insolação direta durante a tarde. Para resolver esse impasse, os autores do projeto arquitetônico utilizaram os próprios elementos básicos da construção (paredes, pisos e coberturas), dando origem a grandes beirais.

Para entender a arquitetura da Casa Aresta, é preciso falar um pouco sobre os aspectos naturais que caracterizam o lote. Ela foi implantada em Brasília (DF) e, portanto, encontra-se no coração do cerrado brasileiro. Esse bioma traz paisagens peculiares – como a do vale de vegetação nativa que fica logo em frente à residência – e um clima muitas vezes severo, com tardes extremamente quentes em boa parte do ano.

Inclinação a oeste

De acordo com o arquiteto Matheus Seco, o objetivo do projeto era priorizar a vista livre para o vale com vegetação nativa, ou seja, abrir a edificação para a porção oeste da gleba. Isso significaria expor os principais ambientes da casa diretamente ao sol da tarde. Então, era necessário prever algum tipo de proteção para essa fachada, caso contrário, os ambientes internos e as varandas sofreriam com a alta temperatura.

Os principais ambientes da casa ficam na fachada frontal, como sala de estar e dormitóriosFoto: Haruo Mikami

“Entendemos que projeto deveria responder às condições apresentadas pelo contexto. Por isso, dispensamos quaisquer elementos extras, de modo que a própria forma da casa funcionasse como proteção para os ambientes internos”, explica Seco.

Dessa maneira, a inclinação da fachada frontal resulta do avanço dos andares uns sobre os outros. Essa solução aliada ao recuo das esquadrias originou grandes beirais, que mantêm os espaços internos resguardados nas horas mais quentes do dia.

Poucos materiais

Como aponta o arquiteto, a ideia era minimizar a quantidade de materiais usados na construção da Casa Aresta. Com isso, optaram pela estrutura em concreto moldado in loco e paredes de alvenaria pintadas de branco – por dentro e por fora –, as quais estabelecem um contraste interessante diante das esquadrias e serralherias na cor preta.

Escritório

  • Local: DF, Brasil
  • Área do terreno: 700 m²
  • Área construída: 310 m²

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