O novo Fórum do Meio Ambiente e da Fazenda Pública com 6,2 mil m², cinco pavimentos e estrutura em aço tem projeto de Siegbert Zanettini, titular do escritório Zanettini Arquitetura, em coautoria com a arquiteta Sandra Henriques.
O edifício dispõe de uma concepção dinâmica e inovadora, que valoriza a identidade arquitetônica e dispõe de um intenso trabalho de consultoria especializada. O prédio tira partido do posicionamento longitudinal, no eixo noroeste-sudeste, em que foi implantado. “A circulação horizontal principal cruza diagonalmente os limites do lote. Isso permite o máximo aproveitamento da ventilação cruzada e iluminação natural nos ambientes internos e a criação de terraços verdes e vazios em todos os pavimentos, humanizando o ambiente de trabalho”, relata Siegbert Zanettini.
As superfícies envidraçadas norte e sul são adequadamente protegidas pelos terraços em balanço em todos os pavimentos ou por telas em aço inoxidável, tensionadas e afastadas 80 cm da fachada. “Isso garante o sombreamento desejável e o conforto dos usuários, além da consequente economia de energia, por causa do abrandamento da carga térmica interior”, explica Zanettini. Já as superfícies leste e oeste são cegas, evitam a incidência da radiação solar direta e os ganhos térmicos indesejáveis oriundos dessas orientações.
A estrutura metálica em aço inoxidável se desenvolve em uma malha de 1,25 x 1,25 m, com lajes A gestão sustentável garantiu reaproveitar ou reciclar 75% dos resíduos gerados Siegbert Zanettini steel deck, fechamentos e divisórias em drywall. Ela proporciona espaços e sistemas flexíveis, pois facilita alterações futuras de layout, prolongando a vida útil do edifício com qualidade, agilidade no processo construtivo e um canteiro de obras mais limpo.
A proposta tem o desafio de minimizar o impacto ambiental da construção. Resulta em ambientes internos e externos com conforto ambiental garantido; eficiência energética; possibilidade de utilização de energia limpa e economia de água com reutilização de águas cinzas e pluviais para fins não potáveis. Adota ainda, metais eficientes e integra a paisagem ao entorno.
Foram aplicados 20% de materiais reciclados na obra e 40% de materiais regionais, produzidos em um raio de 800 km de distância do local. “A gestão sustentável garantiu reaproveitar ou reciclar 75% dos resíduos gerados”, explica Zanettini. Além disso, toda a madeira utilizada nas paredes divisórias é proveniente de reflorestamento. Tintas, mantas e colas utilizadas foram testadas em laboratórios independentes de forma a garantir a conformidade dos produtos às normas técnicas mais restritivas de liberação de Compostos Orgânicos Voláteis (COV´s). Com todas essas soluções a construção foi reconhecida pelo Green Building Council Brasil como sustentável.
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