O Apart Hotel Canajurê, localizado em frente à Ilha do Francês, em Florianópolis (SC), foi construído para se tornar uma referência na área da hotelaria. Com projeto arquitetônico do escritório ARK7 Arquitetos, a obra mistura linhas claras, fortes e modernas. “Buscamos inspiração em hotéis boutique do mundo todo”, conta a arquiteta Silvana Carlevaro Jobim.
Ao mesmo tempo em que a topografia acentuada foi um desafio na concepção do projeto, ela também acabou norteando a construção e favorecendo as belas vistas para a ilha. Agora, o projeto do Apart Hotel Canajurê se destaca pela adequação aos desníveis e pelo aproveitamento do visual da área.
“A implantação em 'U', com um pátio central, possibilitou as vistas da paisagem em todas as unidades privativas e áreas comuns, como no espaço de lazer da cobertura. As unidades de bangalôs distribuídas pelo terreno são o destaque do projeto, pela singularidade arquitetônica e integração com a topografia”, comenta Jobim.
Na fachada do Apart Hotel Canajurê, os arquitetos utilizaram madeira, vidro, concreto aparente e reboco texturizado. São poucos materiais e não interferem muito na paisagem. O projeto de interiores deverá seguir a mesma linha da arquitetura moderna, gerando espaços agradáveis para o conforto e lazer dos usuários.
O edifício frontal conta com cinco pavimentos, incluindo o subsolo garagem e a cobertura . É nele que também estão áreas de apoio como sala de refeições e as salas multiusos. Na cobertura, foram acomodados espaço fitness, lounge bar e terraços abertos para a vista. As suítes do Apart Hotel Canajurê foram projetadas com um e dois dormitórios, além dos estúdios.
Oito bangalôs estão espalhados pelo terreno, com cobertura em telhado verde e separados em duas tipologias. Os bangalôs e o edifício frontal caracterizam-se pelos detalhes em madeira e por possuir grandes aberturas em vidro voltadas para a praia.
Embora o terreno em si já seja privilegiado pela natureza, o projeto de paisagismo ajudou a ressaltar as áreas verdes que permeiam as unidades isoladas, como nos bangalôs, com caminhos integrados, limitando o acesso veicular ao conjunto. Este caminho só pode ser feito por meio de transporte de carrinhos, como os de golfe. "Além disso, criamos coberturas verdes nas unidades isoladas e no bloco principal, para haver uma maior integração com o jardim abundante", lembra a arquiteta.
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