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Residência CJ

Residência CJ
Planos suspensos do solo, um programa descontraído e um belo e amplo jardim – o protagonista do projeto – fazem da Residência CJ um refúgio perfeito no meio da capital paulistana. Imagens: Nelson Kon
Residência CJ
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Volumetria leve e transparente

Texto: Nuri Farias

Com uma charmosa e imponente volumetria, a Residência CJ – assinada pelo escritório Andrade Morettin Arquitetos – revela uma verdadeira fusão entre arquitetura, design e natureza. Suas linhas contemporâneas transmitem a sensação de leveza e descontração em meio ao movimento da cidade de São Paulo.

A família desejava um lugar de descontração e convívio dentro da cidade. Diante disso, o nosso principal desafio foi conceber uma estrutura mínima e leve, de modo que o jardim fosse o protagonista Vinicius Andrade

O projeto arquitetônico foi inspirado na famosa Farnsworth House, do arquiteto modernista Ludwig Mies van der Rohe. Sua estrutura harmoniza com as peças leves, lúdicas e atemporais do design de interiores desenvolvido por Samuel Lamas (Equipe Lamas).

Sistema construtivo

A Residência CJ está localizada nos Jardins, bairro nobre de São Paulo (SP), e foi construída como um pavilhão horizontal transparente, onde os moradores podem receber amigos e convidados e, ao mesmo tempo, preservar a privacidade.

A morada foi construída com um sistema predominantemente industrializado e pré-fabricado de aço, madeira e vidro que reforçam a leveza do volume. Sua estrutura, configurada em planos leves e suspensos do solo, parece flutuar pelo jardim. Já a fachada, feita com delgadas esquadrias de alumínio e vidro, ressaltam a transparência.

Com um clima de veraneio dentro do perímetro urbano, a casa tem todos os espaços conectados ao jardim externo. “A família desejava um lugar de descontração e convívio dentro da cidade. Diante disso, o nosso principal desafio foi conceber uma estrutura mínima e leve, de modo que o jardim fosse o protagonista”, comenta o arquiteto Vinicius Andrade.

O projeto de paisagismo, assinado por André Paoliello, usou vegetação tropical que remete à Mata Atlântica e dialoga bem com os ambientes.

Integração transparente

O segundo deck da casa, também de madeira, é mais reservado Foto: Nelson Kon

Dois decks de madeira fazem a transição entre o exterior e o interior e deixam os ambientes totalmente integrados entre si e com o jardim. O primeiro deck está logo na entrada do pavilhão e funciona como uma plataforma de acesso à residência. O segundo foi construído para ser a continuação da ala principal da casa e se alonga em direção ao jardim na intenção de formar um pátio mais reservado e tranquilo.

Há também um subsolo onde ficam as áreas de serviço e apoio, como cozinha, banheiros e um depósito. Como esses cômodos ficam no subsolo, sobrou mais espaço para o jardim.

A colunata que circunda a casa auxilia na delimitação dos espaços de circulação e fortalece a distribuição das vivências ao longo de seu eixo central. Além disso, ela funciona como complemento e extensão dos espaços internos.

Os sofás do Joaquim Tenreiro, que receberam um tecido tramado de couro e seda desenvolvido por Nani Chinellato especialmente para a casa, precisaram ser restaurados Samuel Lamas

Decoração artística

O projeto de interiores é atemporal, com peças de diversas épocas, a maioria garimpada em leilões e galerias de arte.

A decoração conta com itens originais de designers modernistas, como Joaquim Tenreiro, Sergio Rodrigues e Jorge Zalszupin; peças clássicas internacionais assinadas por Charles Ray Eames, Harry Bertoia, Verner Panton e Paul Hennigsen; objetos de designers internacionais contemporâneos, como Antonio Citterio, Massimo Vignolli e Naoto Fukasawa; além de obras de arte contemporâneas de Sarah Morris, Olafur Eliasson, Lisa Oppenhiem e Alxandre da Cunha.

“Os sofás do Joaquim Tenreiro, que receberam um tecido tramado de couro e seda desenvolvido por Nani Chinellato especialmente para a casa, precisaram ser restaurados”, revela Samuel Lamas.

O projeto de iluminação também recebeu peças artísticas, como as luminárias francesas do designer industrial Serge Mouille. Elas formam um belo conjunto com peças funcionais e minimalistas.

Veja outras residências com belos jardins na Galeria da Arquitetura:

Residência OS, por Jacobsen Arquitetura

Residência BS em Laranjeiras, por CAT Arquitetura, Estúdio SB Arquitetura e Fabio Frutuoso Arquiteto

Casa no Jardim Paulistano, por gruposp

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2011
  • Conclusão da obra: 2014
  • Área do terreno: 1732 m²
  • Área construída: 527 m²

Ficha Técnica

Fornecedores desta obra

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