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2 Holland Grove Terrace

2 Holland Grove Terrace
O escritório A D Lab concebeu uma casa geminada, que, no final das contas, funciona como uma grande residência com dois lados distintossss. Imagens: Derek Swalwell
2 Holland Grove Terrace
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Morada dupla

Texto: Thais Matuzaki

Os arquitetos do A D Lab receberam a missão de projetar duas casas geminadas em um terreno de 753 m², no qual já existia uma única residência, construída há mais de 25 anos, em Singapura. O proprietário, que não queria se desfazer do imóvel, do qual guarda grandes lembranças, solicitou um novo espaço para que o seu filho mais velho e a família pudessem ser vizinhos. Assim surgiu o projeto arquitetônico 2 Holland Grove Terrace, que privilegia a integração dos moradores por meio de pátios abertos.

Sensíveis ao vínculo emocional dos clientes, os profissionais do escritório de arquitetura propuseram um projeto que estabelecesse uma relação espacial entre as residências. Com isso, estimulariam a troca de experiências e a memória coletiva da antiga nas novas moradias.

Após as primeiras reuniões realizadas com os proprietários, o A D Lab definiu que o partido arquitetônico das casas 2 Holland Grove Terrace poderia ser criado a partir da forma do telhado – duplo e levemente inclinado. Da mesma maneira, deveriam aproveitar os espaços abertos e iluminados, que dão a sensação de que a casa está pousada sobre os jardins.

União formal

A casa do pai encontra-se no lado esquerdo do lote, enquanto a do filho fica à direita. De proporções alongadas, elas se integram estruturalmente em função do telhado, que parte da primeira edificação e avança sobre a fachada da segunda, sem cobri-la completamente. De acordo com o escritório, essa solução linear une os dois lares, ainda que permita a expressão arquitetônica individual de cada uma.

O terreno abrigava uma residência construída há mais de 25 anos, em SingapuraFoto: Derek Swalwell

Esteticamente, as duas residências se assemelham, no entanto, há algumas diferenças pontuais.
O arremesso frontal na casa dos pais inclui uma sala de dois andares. Esse espaço nobre ancora a estrutura e serve como núcleo central para ligar visualmente todos os níveis. Já no imóvel do filho, por exemplo, um volume – que abriga a suíte –, foi colocado no nível superior à outra edificação. Para manter a privacidade, esse espaço segue um pouco separado dos demais ambientes, no entanto, mantém-se conectado por meio de uma varanda, com vista para a sala de estar. No final das contas, o projeto parece uma casa grande com dois lados distintos.

Na parte interna das casas 2 Holland Grove Terrace, foi criado um pátio central aberto, que também favorece a relação visual entre as duas residências, além de permitir a porosidade dos fluxos. Trata-se de uma estratégia que cerca as duas unidades com jardins e auxilia tanto na ventilação cruzada quanto na iluminação natural dos espaços. Segundo os arquitetos, para facilitar a comunicação da família, era fundamental conceber aberturas, em vez das paredes que em geral separam as casas germinadas.

Muros com pequenos vazios e outros pátios internos dispostos ao longo das residências controlam a conectividade visual dos espaços – jardins e, principalmente, entre elas –, sem que os moradores percam a privacidade.

Escritório

  • Local: SI, Singapura
  • Conclusão da obra: 2014
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