A nova sede da Statoil foi inspirada nos elementos da arquitetura modernista de Oscar Niemeyer, como o desenho das calçadas de Copacabana, mesclado ao padrão global característico da empresa norueguesa Statoil Óleo e Gás do Brasil. “Adaptar referências do design de mobiliário norueguês ao design contemporâneo brasileiro norteou a concepção da obra”, explica a arquiteta Maria José Castro.
“Os idealizadores queriam um projeto que respeitasse e valorizasse o prédio tombado pelo Patrimônio Histórico, por isso enfrentamos limitações para a instalação”, conta a arquiteta. A solução teve como premissa liberar a fachada principal dos cinco pavimentos, optando por estações de trabalho em espaço aberto.
Com a intenção de quebrar o extenso pavimento, as salas fechadas ficaram restritas aos intervalos próximos à fachada dos fundos. Nas divisórias centrais, réguas de madeira horizontais remetem ao “brise-soleil”, elemento recorrente na arquitetura moderna.
“Dentro do mesmo princípio, criamos ondas na colocação do carpete, uma referência à calçada de Copacabana. A peça mescla ícones do design clássico dos anos 1950 e 1960. Para trazer ingredientes do business da empresa para o escritório, optamos pelo vidro das portas em formato redondo, lembrando as escotilhas de navio, mas com adesivos decorativos”, conta.
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