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Sky Galleria

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Confira detalhes do projeto arquitetônico do Sky Galleria, edifício comercial que se tornou um importante marco na cidade de Campinas, interior de SP. Imagens: Daniel Ducci
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Permeabilidade versus privacidade

Texto: Naíza Ximenes

Em Campinas, no interior de São Paulo, o escritório ACIA Arquitetos criou um novo marco arquitetônico e centro urbano com a construção do prédio comercial Sky Galleria. Marcado por um projeto luminotécnico exuberante ao longo dos seus 14 andares, o edifício passou a ser descrito como uma verdadeira “lanterna suspensa no céu”.

A obra faz parte do plano de renovação do Complexo Galleria Shopping, que já abrigava um shopping center. Com a proposta de conectar trabalho, lazer e conveniências em um único empreendimento, o Sky Galleria surgiu como uma estratégia para abrigar as salas comerciais do complexo, de forma que os edifícios fossem conectados por uma ampla praça no térreo e um pequeno bosque nas redondezas.

O projeto fica em uma localização estratégica de Campinas, com fácil acesso para rodovias e aeroporto. O resultado é um prédio comercial com mais de 28 mil metros de área construída, com lajes de mil metros quadrados para locação, projetos de paisagismo e iluminação estonteantes, e, sobretudo, métodos de construção sustentáveis ao longo da obra.

O nascimento do Sky Galleria

Os arquitetos contaram que o primeiro requisito para o projeto foi minimizar a quantidade de materiais utilizados na construção. Para isso, eles apostaram na criação de uma “caixa metálica com grandes vidros de proteção solar”, como descreveram.

Isso significa que, apesar de a estrutura principal do prédio ser única, construída a partir da combinação entre metal e concreto, há duas propostas diferentes para o design.

No térreo (onde ficam área de recepção, salas de reunião, auditório para 160 pessoas e espaço para eventos e festas), o foco era a integração, não só entre interior e exterior, como entre os edifícios.

Para isso, eles optaram pela criação de grandes vãos com panos de vidro, cercados por estruturas de alumínio marrom, e brises de chapas metálicas, permitindo grande entrada de luz natural e conexão entre os ambientes.

facahada do prédio Sky Galleria com janelas que refletem o exterior. Embaixo, o hall de entradaAs janelas nos pavimentos superiores ganharam vidro de proteção solar, que dá mais privacidade ao interior


Partindo para os outros pavimentos (onde ficam as lajes comerciais de mil metros quadrados cada), a integração entre edifícios dá espaço à privacidade dos escritórios. Assim, apesar de a estrutura metálica em alumínio marrom se estender para o topo do prédio, os panos de vidro são substituídos por vidros de proteção solar.

Esses vidros são conhecidos por refletirem grande parte da luz que recebem durante o dia, auxiliando no controle de luminosidade, proporcionando conforto térmico, filtrando raios UV e diminuindo a permeabilidade visual do interior do edifício.

Como a quantidade de luz refletida é inversamente proporcional à visualização do interior dos escritórios, a visibilidade aumenta consideravelmente durante à noite, quando a luz externa é quase nula.

A fachada do prédio foi automatizada com iluminação em LED de baixo consumo — estratégia responsável pela conquista da certificação LEED Gold e pela redução da contaminação luminosa do projeto — e cada sala comercial ganhou luminárias internas estrategicamente posicionadas para dar destaque parcial aos pavimentos. Assim, a iluminação direciona o olhar para os pontos visíveis.

O Sky Galleria ainda conta com subsolo, onde ficam estacionamento, bicicletário e vestiário, além de rooftop aberto aos colaboradores, espaço de uso VIP e heliponto.

Por fim, ao projetar as áreas de circulação entre edifícios, os profissionais do ACIA Arquitetos conectaram todo o empreendimento através de uma praça arbórea com espaços caminháveis. O espaço funciona como uma área de convivência e um divisor entre a circulação do shopping e dos escritórios, com o uso das árvores do bosque para camuflar a visão das salas do office.

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Execon, por Tresismo Studio
Casa Mansa, por Stemmer Rodrigues
Tishman Speyer, por Moema Wertheimer Arquitetura

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2018
  • Conclusão da obra: 2022
  • Área do terreno: 5400 m²
  • Área construída: 28067 m²

Ficha Técnica

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