O arquiteto Pedro França e a equipe do JAA arquitetos desenvolveram o projeto arquitetônico da Residência Souza a partir de uma arquitetura limpa, com poucos elementos e linhas sóbrias, mas que, sobretudo, atendesse à demanda da família e seus convidados. Com 265 m², o imóvel está localizado num condomínio da cidade de Paulínia, interior de São Paulo.
Em resumo, o arquiteto Felipe Annunziato, do JAA arquitetos, define a morada como “uma residência fora dos padrões de ‘casa de interior’”. Ele conta que os proprietários queriam algo diferente e, principalmente, prático para os momentos de lazer, como dias de festa e churrasco de final de semana.
Por isso os arquitetos priorizaram as áreas externas de lazer (churrasqueira e piscina), conectando-as aos ambientes de convívio interno, como cozinha, além de salas de jantar e estar que, praticamente, dividem o mesmo espaço.
Segundo Annunziato, grande parte do programa da Residência Souza deveria estar integrado, mas com possibilidade de separação, como é o caso da cozinha que segue separada do estar através do fechamento em madeira.
Os vidros com caixilharia em alumínio cumprem essa mesma função. Eles aparecem tanto no primeiro pavimento (em destaque pelas quatros portas pivotantes do estar, bem como pelas portas de correr da varanda), quanto no superior, onde ficam os dormitórios. Neste andar, todos os quartos se abrem para a mesma sacada, que tem vista para a paisagem campestre da cidade.
No andar debaixo, a planta encontra-se dividida em duas partes: de um lado foram dispostos os ambientes sociais sem qualquer divisão; do outro, alojam-se ambientes de atividades mais específicas, como sala de música e escritório. Em seguida, instalam-se a área de serviço e a cozinha.
O meio-termo entre essas duas áreas e é a escada que leva ao segundo piso da residência. Ao seu lado, uma parede revestida de pedra mineira é um dos destaques da sala de estar, junto ao pé-direito duplo e à caixilharia de vidro.
De acordo com Annunziato, a Residência Souza foi erguida a partir da alvenaria convencional, por sua vez revestida com massa texturizada. “Além de permitir uma manutenção fácil, esse material tem ótimo custo-benefício e contribuiu para a composição de cores”, explica o arquiteto. Luzes indiretas valorizam essas texturas.
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