A residência Quinta da Baroneza I traduz o estilo contemporâneo da proprietária e arquiteta responsável pelo projeto, Deborah Roig. A vista para o pôr do sol e para a paisagem da região norteou a distribuição dos espaços da casa e sua ampla área de lazer para que os moradores tivessem um mirante aos seus pés.
O extenso lote, com cerca de 4 mil m², apresentava um declive a partir do nível da rua. Para minimizar a necessidade de intervenções no local, a arquitetura se aproveitou da topografia para acomodar a residência térrea. As esquadrias de alumínio, também amadeiradas, possibilitam grandes vãos e são práticas Deborah RoigCom 850 m² de área construída, ela foi erguida em um platô na cota intermediária do terreno, ligeiramente abaixo do nível da rua. Além de proporcionar maior privacidade aos ocupantes, a solução também eliminou a necessidade de aterramento e movimentação de terra, o que acabou reduzindo o impacto ambiental do projeto.
Ao entrar na casa, proposta em um único pavimento, o morador se depara com uma sala ampla, aberta para a área de lazer e voltada para o exuberante cenário do entorno. “Ela integra totalmente a área externa e o paisagismo. E tem um pé-direito mais alto, que proporciona conforto térmico e uma melhor ventilação”, pontua a arquiteta.
Ao deslizar as enormes portas de vidro em frente à piscina e deixar a porta de madeira de demolição basculante do hall de entrada aberta, o clima fresco invade os ambientes, dispensando o acionamento do ar-condicionado. Os grandes vãos e vidros permitem que o interior seja banhado com iluminação natural – a incidência direta dos raios solares é controlada pelo sombreamento parcial proporcionado pela cobertura da área externa.
Na área externa, uma piscina com um lounge interno é o coração da área de lazer. A borda infinita cria um efeito de continuidade com a natureza no horizonte. A cozinha e a sala de jantar são abertas e conectadas com esse ambiente externo por portas de correr de vidro. O espaço também está ligado a um setor gourmet e a um spa. Esse espaço de relaxamento, aliás, foi criado para que fosse desfrutado mesmo no frio, já que a casa está localizada em uma região com grande variação de temperatura entre o dia e a noite – principalmente no inverno, quando as temperaturas são bem mais baixas. Uma lareira a gás no centro da sala de estar também cria um living onde as pessoas podem se reunir para passar o tempo, conversar ou descansar.
As esquadrias são feitas em alumínio com acabamento amadeirado e fechamento com vidro. Quando todas as esquadrias se abrem, o jardim fica integrado e a suíte ganha uma enorme varanda Deborah RoigA base da mesa da sala de jantar foi feita com uma raiz de árvore invertida. “As esquadrias de alumínio, também amadeiradas, possibilitam grandes vãos e são práticas”, explica Roig.
A madeira de demolição foi escolhida para o revestimento do piso da parte íntima da casa. Já para o banheiro do casal, a arquiteta escolheu o limestone – uma pedra quase atérmica, confortável tanto quanto está frio, como em dias quentes. Sua tonalidade de areia prensada contrasta com a coloração e a textura dos seixos verdes decorativos.
A Quinta da Baroneza I possui cinco suítes ao todo, todas recuadas e com uma volumetria que permite a privacidade desse setor com relação à área de lazer. Três são suítes normais e uma é a máster. Um quarto multiuso que acomoda quatro camas de solteiro na parte de baixo e mais duas no mezanino completa o círculo dos dormitórios da casa.
A suíte máster, o quarto do casal, é totalmente aberta para um campo de lavanda que libera uma suave aromatização. Quando as portas se abrem, ela ganha um deck. “Quando todas as esquadrias se abrem, o jardim fica integrado e a suíte ganha uma enorme varanda”, conclui a arquiteta.
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