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Loja Cris Barros

Loja Cris Barros
Na Loja Cris Barros, em São Paulo, os tons de cinza do concreto aparente e do cimento queimado reservam o protagonismo para as peças da renomada estilista. Imagens: Alain Brugier
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Um diálogo entre moda e arquitetura

Texto: Thais Matuzaki

No sofisticado bairro do Jardim Paulista, em São Paulo (SP), a loja da estilista brasileira Cris Barros revela, a partir da fachada em concreto aparente, um projeto de interiores neutro que concede exclusividade e protagonismo às peças de roupa.

Desenvolvido por Isis Chaulon, o projeto arquitetônico tem o propósito de criar um diálogo entre a arquitetura e o estilo da modista, a partir da pesquisa de novas linguagens de materiais e texturas.

“Nesse sentido, usamos paredes de crocodilo metálicas nos nichos das araras, painéis de chapa metálica perfurada na fachada e um painel verde no fundo da loja, que faz uma referência tropical ao projeto”, aponta Chaulon. A arquiteta conta que os painéis de aço foram especialmente desenhados para a loja devido à neutralidade do material e a sua fácil manutenção.

O concreto aparente reveste as paredes e portas, enquanto o piso recebe cimento queimado Foto: Alain Brugier

Nas demais áreas da Loja Cris Barros, os acabamentos e o mobiliário mantêm aspecto neutro, para não chamar mais atenção que as criações da estilista. Seguindo esse conceito, prevalece o concreto aparente nas paredes e portas, o cimento queimado no piso, enquanto o espelho fumê acompanha os nichos de bijoux, e o veludo prata, os móveis e as cortinas.

“Essa mescla de materiais resultou em um espaço contemporâneo, despojado, mas ao mesmo tempo sofisticado”, define a arquiteta.

O interior como vitrine

Devido ao pé-direito excepcionalmente alto, o espaço interno é considerado mais do que uma loja; transforma-se em uma área para encontro de pessoas, com um lounge confortável e acolhedor, além da iluminação natural proporcionada pelos domus e pelo jardim vertical, admitidos ao final do estabelecimento.

Ao clarear o interior da Loja Cris Barros, a iluminação empregada traz aconchego e destaca os produtos expostos tanto na vitrine quanto nos cabides. “A iluminação geral é um rasgo no forro, sendo que os projetores direcionáveis ficam embutidos e criam diversos cenários no estabelecimento”, resume Chaulon.

Para finalizar a composição do ambiente, os móveis apresentam-se com linhas simples, porém, elegantes, com cores neutras que não interferem na exibição das roupas e dos acessórios.

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2008
  • Conclusão da obra: 2008
  • Área do terreno: 222 m²
  • Área construída: 273 m²

Ficha Técnica

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