O edifício Estúdios Capelinha 244, localizado na cidade de Belo Horizonte (MG), foi construído em 2011 pelo escritório Arquitetos Associados para inovar os espaços do mercado imobiliário. O projeto arquitetônico buscou eliminar barreiras e favorecer a integração visual e física. "Procuramos evitar a típica compartimentação dos apartamentos", conta o arquiteto Carlos Alberto Maciel.
Devido ao declínio suave do lote – que mede 10 x 40 m – as garagens foram posicionadas no subsolo do edifício. Além disso, para otimizar o terreno estreito, as aberturas se concentram na frente e no fundo da edificação.
O edifício Estúdios Capelinha 244 possui, ao todo, dez unidades, todas com área privativa. “O aspecto mais interessante é o fato de que todos os apartamentos dispõem de uma área externa: aqueles ao nível térreo têm um jardim externo, e os superiores, um terraço na cobertura”, menciona Maciel.
A pouca compartimentação dos apartamentos também chama a atenção no projeto de interiores, de modo a oferecer aos moradores total liberdade para transformar o espaço conforme suas necessidades, sem paredes limitando sua criatividade.
Os ambientes internos do edifício Estúdios Capelinha 244 são integrados por um vazio que amplia verticalmente os apartamentos e os distribui de forma compacta, em dois ou três níveis. “A sala de estar se abre para uma varanda e para um jardim, aumentando a área de convívio social. No pavimento superior, os dormitórios se conformam como mezaninos, abertos para o vazio interno”, explica o arquiteto.
As unidades do térreo têm as áreas frontais e laterais privativas, ambientadas como pequenos sobrados, todas com um quintal gramado. Já as coberturas possuem terraços em deck com vista para a cidade mineira e para a Serra do Curral.
Os materiais empregados no edifício Estúdios Capelinha 244 são simples e duráveis, permitindo concentrar esforços e investimentos em amplas aberturas, portas de correr, jardins particulares e elevador. A qualidade ambiental dos materiais foi outro aspecto considerado.
Do lado externo, as fachadas receberam pinturas texturizadas. “O aço foi aplicado no muro frontal, nas escadas e nos guarda-corpos dos apartamentos. O vidro foi empregado nas esquadrias de amplas aberturas. E o granilite utilizado nas circulações coletivas, salas e banheiros”, conclui Maciel.
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