Logo Construmarket
Banner

Estúdio Pretto

Estúdio Pretto
Com estética industrial, a academia setoriza os usos, dispensando divisórias e utilizando apenas cores e diferentes pisos. Imagens: Marcelo Donadussi
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto
Estúdio Pretto

Layout organizado

Texto: Thais Matuzaki

O Estúdio Pretto é um centro de treinamento funcional e de preparação para corredores e triatletas, que teve sua primeira sede construída em 2010, no Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS). Diante das novas necessidades e demandas da empresa, o lugar passou a ser insuficiente, o que obrigou o proprietário a procurar um outro ponto. Assim, em 2013, a academia abandonou a pequena sala para mudar-se para um local mais amplo, no mesmo bairro.

Contratado para desenvolver o projeto de interiores do novo espaço, o escritório Arquitetura Nacional se baseou na estética industrial e numa técnica de setorização dos usos, que dispensa divisórias e utiliza apenas cores e diferentes pisos.

Segundo a arquiteta Paula Otto – uma das responsáveis pelo projeto –, atualmente o Estúdio Pretto ocupa o andar inteiro de um prédio recém-construído. Como a estrutura ainda estava em bom estado, decidiram manter as características originais do imóvel, que segue especialmente marcado pela laje nervurada de concreto. Sem forro, ela foi deixada aparente, recebendo apenas destaques de cor com o uso de cordas e pintura.

Setorização do layout com uso de cores

Definido o estilo da academia, também era preciso torná-la funcional e, consequentemente, estimulante para a prática de exercícios físicos. Como o treinamento exige constante interação entre professores e alunos, a ideia do Arquitetura Nacional foi potencializar ao máximo a integração visual dos espaços; por isso, a área de treinos mais pesados não apresenta qualquer divisão.

Em contrapartida, outras alas – como recepção e sala de pilates –, trazem divisórias em aço, com desenho quadriculado, que remetem às antigas academias e áreas fabris. Essa medida faz parte da setorização dos ambientes, que ainda tratou do estar, vestiários e área de treinamento de maneira diferenciada, sobretudo com a utilização de diferentes cores no piso.

A estrutura de lajes nervuradas de concreto foi deixada aparenteFoto: Marcelo Donadussi

Na área de treinos predomina o preto e o cinza, porém, com assoalhos que variam conforme o tipo de exercício. Por exemplo, para o levantamento de peso o piso é emborrachado; nas salas de ginástica prevalece o vinílico, enquanto o espaço de deslizamento de trenó ganha grama sintética. “O objetivo é preparar o clima para o aluno treinar, de forma que ele perceba tudo intuitivamente”, explica Otto.

No teto, surgem alguns pontos de cor provenientes das cordas. Com cinco tons distintos, elas começam juntas, percorrendo os caminhos entre as nervuras da laje de concreto até o momento em que cada uma toma seu próprio rumo. Essa solução eleva o olhar dos usuários para a estrutura e valoriza o projeto.

Já para a área de estar e recepção, os arquitetos escolheram uma cor mais viva, que pudesse estimular a interação entre as pessoas. Dessa maneira, o amarelo está presente não só no piso, como também nas paredes e no teto. “A intenção foi criar um ambiente que antes era inexistente no antigo espaço. Ali, os alunos podem descansar e, mais importante, conviver entre si, fora do horário de treino”, comenta a arquiteta.

Enquanto isso, os vestiários são marcados por pequenos azulejos e peças de neons em forma de cabide, que criam um clima vintage adaptado para a academia.

Escritório

  • Local: RS, Brasil
  • Início do projeto: 2016
  • Conclusão da obra: 2016
  • Área construída: 550 m²

Ficha Técnica

Veja outros projetos relacionados