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Escritório CDPP

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Uma casa projetada nos anos 50 pelo arquiteto Carlos Lemos recebeu a intervenção do escritório Reinach Mendonça para abrigar o Centro de Debates de Políticas Públicas. Imagens: Leonardo Finotti
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De residência a centro de estudos


Texto: Nathalia Lopes

Nos anos 50, os proprietários de um terreno de 1.428 m², situado no Jardim Paulistano, convidaram o escritório de Oscar Niemeyer para projetar uma ampla e aconchegante residência. O arquiteto Carlos Lemos, na época diretor do escritório, ficou responsável pelo desenho de 710 m² (área interna e pergolados) que esbanja vãos – sustentados por vigas de concreto – e traços simples.

Passadas cinco décadas, a morada recebeu a reforma dos arquitetos do Reinach Mendonçapara abrigar o Centro de Debates de Políticas Públicas (CDPP).

Mudanças necessárias

A reforma e ampliação para adequar a casa à nova função de escritório e centro de estudos buscou preservar ao máximo a arquitetura original, tanto interna quanto externamente. Como a edificação estava em excelente estado, foram necessárias apenas pequenas mudanças.

A primeira delas foi a adaptação do acesso principal para uma via de menor movimento, de forma a organizar melhor a entrada de pedestres e automóveis. O estacionamento e o jardim foram separados por um muro de concreto vermelho que interfere muito pouco no cenário do jardim.

Para dar “continuidade” ao jardim e permitir espaços livres para eventos em torno do auditório, foram instaladas duas marquises de concreto aparente equilibradas por tirantes de aço. Sobre elas também foram cultivadas algumas folhagens que auxiliam no controle térmico do ambiente. Anexo a esse espaço, mas na área interna, a antiga sala de estar deu espaço a um completo auditório com piso rebaixado.

A recepção destaca-se pela grande parede de pedras Foto: Leonardo Finotti

No pavimento superior, a área dos antigos dormitórios foi transformada em um espaço de trabalho integrado apoiado por pequenas salas de reuniões.

Materiais construtivos

Os materiais construtivos foram escolhidos sabendo-se que seriam necessárias algumas adaptações termoacústicas – forros de gesso e placas acústicas – e de acessibilidade, principalmente nos espaços de trabalho e auditório.

Nas áreas externas foi instalado piso fulget de declividade mínima, enquanto nos halls de circulação, auditório e reuniões foi empregado assoalho de madeira. O carpete foi escolhido somente para ambientes com estações de trabalho.

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