Inserida na Praia de Pipa (RN) - região litorânea de beleza inigualável -, a Casa Laira foi idealizada pelo escritório Teófilo Otoni Arquitetura .O projeto arquitetônico apresenta uma proposta de natureza dentro de ambientes, resultando numa morada bem provida de iluminação e ventilação natural.
O verde faz parte da rotina dos moradores, graças aos caixilhos que, quando abertos, integra o interior e o exterior. “Pensamos em linhas arquitetônicas suaves. Além disso, buscamos explorar materiais harmoniosos, para uma arquitetura moderna e moderna sem perder a interação com o entorno ”, conta o arquiteto Teófilo Otoni Faria.
Em uma área com pouco mais de 165 m², o escritório idealizou espaços fluidos e funcionais. Os blocos íntimo e social dialogam com o jardim exterior e, ao mesmo tempo, garantem privacidade aos moradores. Os espaços estão interligados por um corredor com vão livre de colunas que dá acesso à área de lazer da casa, uma das prioridades dos proprietários.
Assim, as duas piscinas – de adulto e infantil – compõem a fachada posterior. O pergolado à sombra das piscinas mantém o clima agradável, mesmo com o calor intenso. E, para aproveitar os espaços externos, uma rede convida os moradores e seus visitantes.
Os arquitetos exploraram materiais com baixa manutenção. Na fachada, o revestimento de pedra é ardósia. O elemento, que já pertencia ao morador há 10 anos, estava abandonado no terreno desde a obra anterior. Assim, o escritório buscou reutilizá-lo na fachada da residência, resultando em um projeto único. “No início, as ardósias eram verdes. Com o tempo, a exposição às intempéries causou uma reação química, enferrujando-as. Achamos a cor fantástica, quando exposta ao sol, assim decidimos aplicá-las na fachada da nova morada”, explica o arquiteto.
O telhado termoroof foi uma alternativa para gerar mais agilidade e conforto à construção. Com a solução, não foi necessário o forro no interior da casa, conservando a estética moderna da casa.
A equipe do escritório optou por placas cimentícias para substituir as madeiras, devido ao fato de a casa estar inserida em uma região exposta à radiação solar e à maresia. As placas obtiveram um resultado muito satisfatório, tanto na questão do custo como na manutenção.
Na piscina, foi explorado o cimento queimado branco, escolhido tanto pelo visual que proporciona quanto pela harmonia com os outros materiais presentes no projeto.
Para unir os dois blocos, foi criada uma trama de eucalipto para compor um ambiente mais natural e aconchegante. O elemento passou por um tratamento em autoclave para não ter manutenção, já que fica exposto na parte externa da casa.
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