Logo Construmarket
Banner

Casa GGL

Casa GGL
A premissa para a Casa GGL era ter espaços abertos e conectados com o exterior. O projeto é de autoria do Studio AG. Imagens: Fernando Guerra
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL
Casa GGL

Luz em abundância

Texto: Vitória Oliveira

Rica em tradições arquitetônicas, a cidade de São Paulo abriga a Casa GGL. O projeto foi assinado pela equipe do Studio AG para um jovem casal que desejava uma morada estendida à natureza e com espaços fluidos, aproveitando ao máximo todos os recintos do terreno estreito e comprido.

O partido que definiu o projeto foi a busca por uma arquitetura contemporânea, explorando elementos clássicos, modernos e aconchegantes.

O volume superior da residência faz referência às casas tradicionais: com telhados em duas águas, respeitando as casas vizinhas. A cobertura inclinada foi projetada assimetricamente para uso do rooftop, que é o espaço para contemplação do pôr do sol e da copa das árvores, onde fica a parte mais elevada do telhado que atinge a altura máxima que é permitida pela legislação.

Distribuição dos espaços

Os arquitetos buscaram dispor todo o programa da casa – de 300 m² – em três pavimentos: térreo, primeiro andar e rooftop.

No térreo, um volume revestido em tela metálica expandida organiza a cozinha que, em sua maior parte, é integrada com a sala de estar através das portas de correr que podem ser fechadas completamente em dias de eventos, proporcionando privacidade aos moradores.

Ainda no pavimento está a ampla área social que é totalmente aberta para o jardim e a piscina. E a adega, que foi criada a partir da própria concretagem da parede, detalhando a importância do bar ao casal, que recebe com frequência seus amigos e familiares.

Da sala é possível contemplar o paisagismo e a piscina Foto: Fernando guerra 

A área gourmet e a sauna não pertencem à estrutura principal da casa, ficando em um volume destacado na área externa. A piscina para natação é o coração do projeto! Ela foi inserida em um recuo obrigatório de 1,50 m em uma das laterais da casa, aproveitando um espaço que, inicialmente, seria inutilizado.

A área íntima, que é composta por três suítes e uma sala privativa, fica no primeiro andar. Nesse bloco, os arquitetos priorizaram a ideia de cheios e vazios, explorando grandes aberturas que evidenciam a abundância de iluminação e ventilação naturais dentro dos ambientes ao longo do dia.

Um jardim interno, que fica na sala privativa, convida o verde para habitar todos os espaços do andar. Além disso, confere privacidade à fachada dos fundos, além de iluminar de forma sutil a sala principal.

Presença da luz natural

Na empena lateral em concreto aparente há uma escada metálica com acesso ao solário. As aberturas no teto permitem a entrada da luz natural que permeia os pavimentos inferiores. As janelas camarão filtram a iluminação dos quartos que estão orientados para a lateral do terreno, e a suíte principal tem vista para o jardim dos fundos.

O fechamento entre os planos horizontais é realizado pelos grandes panos de vidro, o que dilui os limites visuais entre a casa e a paisagem. Um jardim vertical – assinado por Guil Blanche e Alex Hanazaki – foi criado no muro lateral e no dos fundos, para harmonizar o jardim da casa ao lado. 

A fachada ganhou perfis metálicos que são revestidos na parte frontal e traseira por uma placa laminada de alta pressão, que possui longa durabilidade.

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Área do terreno: 450 m²
  • Área construída: 300 m²

Ficha Técnica

Veja outros projetos relacionados