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O edifício Platina 220 é o maior prédio da cidade e oferece uso misto (Foto: Pedro Vannucchi) |
Considerado o edifício mais alto de São Paulo, o Platina 220 tem 172 metros de altura e ocupa uma quadra inteira com seus 6,4 mil m².
O empreendimento, executado pela Porte Engenharia e Urbanismo entre 2014 e 2022, possui 46 andares de uso misto. O projeto arquitetônico é do escritório Königsberger Vannucchi.
O Platina 220 tem lojas no térreo; hotel e residências no terço mais baixo da edificação; conjuntos comerciais na parte intermediária; lajes corporativas na parte superior; restaurante no terraço; e piscina, academia, solário e espaço para festas ao longo do terreno.
"Precisávamos construir uma torre alta, que se tornasse referência para cidade e para o eixo, sendo a durabilidade e a perenidade fundamentais para a obra", comenta Liliana Luna de Sá, diretora de projetos do escritório Königsberger Vannucchi.
Desafios à altura
Os arquitetos responsáveis comentam que a ideia não era tornar o Platina 220 no edifício mais alto de São Paulo, mas com o andamento do projeto a torre ganhou 46 andares.
Assim, o maior desafio era construir o maior prédio da cidade com leveza (sem sobrecarregar a estrutura), sustentabilidade, durabilidade e conforto térmico e acústico, pois os andares mais altos sofriam com fortes ventos.
“Por ser um edifício alto, quanto mais leves os sistemas aplicados nele, maior seria a redução de cargas para a estrutura – importante item para a redução de custos”, explica a profissional.
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O Platina 220 possui 46 andares e, por isso, precisava ser muito leve para não sobrecarregar a estrutura (Foto: Pedro Vannucchi) |
A solução encontrada
Dessa maneira, após muitos estudos, os arquitetos acharam a solução ideal para resolver os desafios do Platina 220: a Placa Glasroc X.
A placa de gesso da Placo foi escolhida para compor as áreas privativas dos conjuntos comerciais, corporativos, hoteleiros e residenciais, além das áreas comuns. Isso só foi possível, pois o gesso é um material extremamente leve e o produto da Placo recebe aditivos especiais que ajudam a ter baixa absorção de água e alta resistência à umidade, aos raios UV, ao mofo, aos fungos e às intempéries.
Além disso, a Placa Glasroc X é fabricada levando em consideração as condições climáticas brasileiras. Quando utilizada com o sistema completo (perfis de Light Steel Frame, lã de vidro da Isover, placas de gesso acartonado, membrana hidrófuga Tyvek HomeWrap, malha GRX, Placoplast Basecoat e revestimento decorativo) pode ajudar na variação de temperatura, suportar até 80°C e reduzir ruídos.
“Por ser um edifício alto, a escolha do sistema da Placo para as vedações internas foi fundamental quanto à redução de carga para o melhor dimensionamento estrutural do edifício. A rapidez da montagem e a redução de resíduos na obra também foram fatores importantes na decisão da escolha desse sistema”, diz Liliana.
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A Placa Glasroc X foi usada no edifício para deixar a estrutura mais leve, aumentar a sustentabilidade e melhorar o conforto térmico e acústico (Foto: Divulgação/Placo) |
Sustentabilidade em pauta
Assim, como comentado pela diretora do Königsberger Vannucchi, a Placa Glasroc X ajudou na redução de desperdícios, quando comparada com alvenaria. Além disso, a placa não necessita de água ou outros recursos para sua aplicação, é ergonômica graças à sua leveza, o gesso pode ser reciclado e tem baixa emissão de gases em relação ao seu transporte - características que aumentaram a sustentabilidade da obra.
FICHA DA OBRA
Local: São Paulo (SP)
Projeto: Edifício Platina 220
Data: Início: 2014 | Término: 2022
Fornecedor: Placo
Produto: Placa Glasroc X